Liberdade - Um Sonho Brasileiro


Estátua da Liberdade brasileira é uma réplica criada pelo mesmo artista da original que está em Nova Iorque. Como sua dimensão é bem menor que a original foi possível trabalhar com maior riqueza de detalhes tonado-a mais bela que a nova-iorquina.

Ela esta na praça Miami, em Bangu/Vila Kennedy Rio de Janeiro e foi feita em 1899, pelo mesmo artista francês que fez aquela de New York, Frédéric Auguste Bartholdi, por encomenda do Barão do Rio Branco, em comemoração ao 10º aniversário da República do Brasil.

Foi propriedade da família Paranhos até que fosse doada ao governo, em 1940 e, em 1964, Carlos Lacerda mandou colocar onde ela está, uma réplica da original, feita com o mesmo material

A Aliança para o Progresso foi um programa criado por iniciativa do governo Kennedy em 1961, visando o desenvolvimento econômico e social dos países latino-americanos.

Criada após a Revolução Cubana em plena Guerra Fria, a Aliança para o Progresso, ao jogar recursos financeiros, técnicos e humanos na região, pretendia viabilizar reformas e ao mesmo tempo, salvar a América Latina do avanço comunista.

No dia 20 de janeiro de 1964, dia de São Sebastião, foi inaugurada a Vila Kennedy pelo Governador Carlos Lacerda. No projeto seria a primeira comunidade planejada do Rio de Janeiro.

Vila Kennedy, foi o nome colocado em homenagem ao Presidente Kennedy. Foram construídas 5.054 casas! Recorde histórico na construção de conjuntos habitacionais!  Boa parte das ruas tem nome de países africanos e músicos.

A área onde foi construída a Vila Kennedy era rural, à margem da Avenida Brasil, trecho antigamente denominado Avenida das Bandeiras. Uma localidade muito distante, isso dificultou muito a vida das pessoas que vieram morar aqui. A falta de transporte era o principal problema e muita das vezes se demorava três horas para se chegar ao trabalho.

No projeto seria implantado um centro artesanal e serviços comunitários, incluindo uma fábrica de costura, lavanderias, granjas, padaria, creche, escolas, quadras de esporte e até piscina, tudo administrado pelos moradores em regime de cooperativa. Técnicos americanos estiveram na Vila Kennedy no ano de 1966 para verificar o andamento das coisas e constataram que nada foi feito.

Na planta da Vila Kennedy, aparece alguns estabelecimentos comunitários como a padaria, lavanderia, cinema e um mercado. O antigo cinema hoje é o atual Teatro Mário Lago administrado pela FUNARJ. Hoje com aproximadamente 100.000 habitantes, 44.000 eleitores, cresceu e ficou muito pouco espaço para o seu crescimento.

Foi uma experiência habitacional que sofreu uma abrupta interrupção da construção de seus complementos urbanos indispensáveis para que ela se tornasse autônoma ficando, assim, independente do centro do Rio. Em 1965, nas eleições para o Governo do Estado, venceu a oposição com Negrão de Lima, do MDB. Foram as últimas eleições estaduais livres e diretas do Regime Militar. Até 1982, quando as eleições voltaram a ser diretas, o povo brasileiro teve por quase 20 anos seus governadores eleitos pelas respectivas Assembleias Legislativas.

Hoje, as favelas já se incorporaram à paisagem urbana do Rio de Janeiro. Por melhores que sejam as melhorias urbanas nas favelas, com policiamento e até teleféricos, as favelas representam um nível de vida abaixo do ideal para o ser humano viver e constituir família. Essa realidade levou ao inchaço perigoso e desumano da cidade do Rio, quando o ideal seria o planejamento urbano, com a descentralização industrial e a construção de conjuntos habitacionais com toda a infra-estrutura necessária, como foi planejada a Vila Kennedy! E, extremamente importante, a construção de linhas do Metrô e a implantação de linhas diretas de ônibus e vans para as áreas periféricas.

Na França, país que doou a Estátua da Liberdade para os Estados Unidos, também existe uma réplica perfeita do monumento, feita pelo mesmo artista, claro que em tamanho muito menor, às margens do rio Sena. Faz parte do tour turístico de Paris (city tour) passar por vários monumentos e símbolos importantes. Um desses monumentos, é a réplica da Estátua da Liberdade.

Para fazer a estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel, o mesmo arquiteto e conStrutor da Torre Eiffel. Como Maçon, Bartholdi incorporou símbolos maçônicos em seu projeto: a tocha, o livro em sua mão esquerda e o diadema de sete espigões em torno da cabeça. Foi um presente dado aos Estados Unidos, por Napoleão III como um registro histórico do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua Revolução de 1789!


Maçonaria no Brasil - Uma breve história:

D. Pedro I mesmo sendo maçom fechou o "Grande Oriente do Brasil" (associação de Lojas Maçônicas brasileiras) porque a Maçonaria se dividia em dois grupos. Embora ambos os grupos apoiassem fortemente a independência do Brasil, um dos grupos, liderados por José Bonifácio, apoiava a ideia de uma Monarquia Constitucionalista, enquanto que o outro grupo, liderado por Gonçalves Ledo, defendia a proclamação da República. 

O grupo republicano, de Gonçalves Ledo, ganhava cada vez mais forças. Assim, D. Pedro I alegando "haver muita divergência entre José Bonifácio e Gonçalves Ledo" (as duas principais lideranças maçônicas na época) simplesmente fechou o Grande Oriente do Brasil. 

O Grande Oriente do Brasil só foi oficialmente reaberto no começo do Segundo Império (D.Pedro II).

A crise entre a Igreja Católica e Maçonaria brasileira ocorreu no segundo Império, entre 1872 e 1875. A origem da crise foi que a Igreja buscou se infiltrar na Maçonaria: vários padres se tornaram maçons, e depois começaram a querer impor a religião católica dentro da Maçonaria. A crise se agravou a ponto do Grande Oriente do Brasil expulsar os padres da Maçonaria e o Papa, que acompanhava a crise à distância, condenou (mais uma vez) a Maçonaria. Mesmo assim, D Pedro II não fechou a Maçonaria, o que lhe valeu um desgaste junto a Igreja Católica.






Não permita que a chama se apague. 






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