Movimento Cyberpunk


Cyberpunk é um movimento artístico e "profético" surgido em meados dos anos 70 e 80, a estética cyberpunk ocorre em um ambiente tecnológico, distópico e ultraliberal ou de governos ditatoriais e perversos, geralmente entre o caos dos grandes centros urbanos e o espaço sideral por vezes no ciberespaço. Os personagens do cyberpunk clássico são seres marginalizados, usuários de drogas, distanciados, solitários, que vivem à margem da sociedade, o indivíduo cyberpunk é uma espécie de "pichador virtual" que se utiliza de seu conhecimento em informática para realizar protestos virtuais contra a sistemática vigente das grandes corporações e governo, sob a forma de vandalismo com cunho depreciativo, a fim de infligir-lhes prejuízos sem, contudo, auferir qualquer ganho pessoal com tais atos."

Muito perecido com o que vemos hoje, é a vida imitando a arte e vice versa. A princípio um movimento literário discutido entre os meios acadêmicos posteriormente absorvido pelas massas, ou será o contrário?

O editor de ficção científica Gardner Dozois é geralmente conhecido como a pessoa que popularizou o uso do termo cyberpunk como um tipo de literatura. O escritor Bruce Bethke cunhou o termo em 1980 para seu conto "Cyberpunk", ainda que a historia não se publicou até novembro de 1983, em Histórias Assombrosas de Ficção Científica, Volume 57, Número 4.

Na literatura o termo foi rapidamente acolhido como uma etiqueta aplicada aos trabalhos de William Gibson, Bruce Sterling, John Shirley, Rudy Rucker, Michael Swanwick, Pat Cadigan, Lewis Shiner, Richard Kadrey e outros. Destes Sterling iniciou o movimento, liderando a ideologia, graças a seu fanzine Cheap Truth.

O Cyberpunk possui uma sonoridade própria que transita entre os subgêneros do rock, eletrônica, hip-hop, jazz e erudito. 

A ideia de um mundo trágico e tecnológico rendeu bons filmes entre eles alguns clássicos: Blade Hunner, The Matrix, Minority Report, Paycheck, A Scanner Darkly, Johnny Mnemonic, Screamer, Terminator, Aliens, Resident Evil, Max Payne, Strange Day, Akira, Hackers entre outros.

Cyberpunk e Pós-modernismo - PDF



Não permita que a chama se apague. 






Grato por Você existir!