Igrejas Cristãs Fecham Suas Portas


Por falta de seguidores as igrejas cristãs estão fechando suas portas na Europa, o fenômeno vem ocorrendo tanto nas católicas quanto nas protestantes e os cultos vem se esvaziando a cada dia.

As igrejas foram construídas para atender um grande numero de pessoas por falta de fiéis e consequentemente sem doadores fica difícil bancar os altos custos dos templos, a solução tem sido vender algumas para se manter outras abertas.

Há anos o número de fiéis está em declínio. A tendência toma conta de toda a Europa Ocidental, com igrejas também sendo forçadas a fechar na França e na Bélgica. Mas na Holanda, o recuo do cristianismo na sociedade tem sido particularmente drástico. A Igreja Protestante perde sozinha, a cada ano, cerca de 60 mil fiéis. Nesse ritmo, ela deixará de existir por lá até 2050, calculam representantes da Igreja.

A tendência tem levado a fusões de igrejas de várias comunidades. São Lourenço, em Bilthoven, consolidou sua congregação com a de oito outras igrejas. Mas nenhuma dessas amálgamas precisa de mais do que uma igreja, um órgão e um altar. Todos os outros cálices, cruzes e bancos precisam ser descartados. O problema, diz De Beyer, é que itens sagrados particularmente não vendem bem. Os prédios, ao contrário, encontram rapidamente novos locatários.

Em Helmond, cerca de 80 quilômetros ao sul de Bilthoven, um supermercado se mudou para uma antiga igreja em 2001. Uma livraria abriu em uma antiga igreja dominicana em Maastricht, enquanto igrejas em Utrecht e Amsterdã foram transformadas em mesquitas. Dentre os 17 milhões de habitantes da Holanda, cerca de 850 mil praticam o islamismo. Ainda assim, muitas outras igrejas serão simplesmente demolidas.

De Beyer vem fechando igrejas nos últimos três anos. Ele estava presente quando um “plano estratégico” foi desenvolvido para transformar o Convento de Santa Catarina em um museu. Juntamente com a fundação para o patrimônio de arte religiosa, ele também escreveu um manual com instruções para o fechamento de uma igreja em seis passos – do inventário ao espólio. O guia foi distribuído entre as diferentes paróquias a partir de abril e, em breve, será traduzido para o inglês.

Observatório do Patrimônio Religioso, entidade civil que se dedica à preservação do patrimônio histórico religioso, estima que estejam à venda na Franca 43 igrejas e capelas, só neste mês de fevereiro, além de outras propriedades católicas. 

Os números da oferta indicam que se acelerou nos últimos meses a venda de igrejas. "Há cada vez menos fiéis e menos doações”, disse Besse. “O fenômeno de venda de igrejas está aumentando."

O corretor disse que até há pouco tempo as dioceses se sentiam constrangidas em vender as igrejas porque foram construídas com doações dos fiéis. “Mas agora existe uma necessidade financeira”, afirmou. “É preciso vender algumas para salvar outras.”

Uma lei aprovada em 1905 determinou que as igrejas e os bens imobiliários religiosos construídos antes desse ano pertencem à prefeitura. A lei não impede que essas construções sejam vendidas, e é o que as prefeituras têm feito, para aliviar suas finanças nestes tempos de crise econômica na Europa. 





Não permita que a chama se apague. 






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